A doença da vaca louca, também conhecida como encefalopatia espongiforme bovina (EEB), é uma doença neurodegenerativa que afeta o gado bovino. Ela se caracteriza por causar alterações nas proteínas do cérebro dos animais, acarretando em uma série de sintomas, tais como tremores musculares, dificuldades para se movimentar e problemas de comportamento. Além da sua natureza altamente contagiosa, a EEB também pode ser transmitida para humanos através do consumo de carne contaminada, o que pode causar uma forma rara e fatal da doença chamada de Creutzfeldt-Jakob. Por esse motivo, desde a descoberta da doença nos anos 80, os sistemas de vigilância e controle sanitário foram intensificados em todo o mundo para evitar a propagação da doença. No entanto, apesar dos esforços, a doença continua sendo uma das principais preocupações no setor de produção animal e de segurança alimentar. Para tentar minimizar o risco de transmissão, medidas como o abate de animais infectados, a proibição do uso de certos tipos de ração na alimentação dos animais e a realização de testes rigorosos antes de qualquer produto de origem bovina chegar às prateleiras dos supermercados são adotadas. A EEB representa um grande desafio para a indústria pecuária e as autoridades de saúde em todo o mundo, mas é uma questão que exige uma abordagem cuidadosa e colaborativa para garantir a segurança dos consumidores e a saúde dos animais.